terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os 5 Principais Arrependimentos de Pacientes Terminais



Bronnie Ware trabalha com pacientes perto do fim da sua vida – pacientes terminais. 

Neste post, ela escreve sobre os principais arrependimentos que vieram à tona aos seus pacientes em seu leito de morte. Os cincos principais seguem abaixo:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a vida que os outros esperavam de mim.

Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinham honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.
É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. 
A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já a não têm mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.

Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanheiEles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo do parceiro. As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitos dos pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família. Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado, tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam, como resultado.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam reagir quando você muda a maneira de falar com honestidade, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena guardar sentimentos ruins. Você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.

Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los. Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluirem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não dar atenção a estas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo.

É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado, deixe escapar amizades. Mas quando você se depara com a morte se aproximando, os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse. Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.

Este é surpreendente. Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os faziam se fingir aos outros e a si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.

Vida é escolha. 
A vida é SUA. 
Escolha com consciência, com sabedoria, com honestidade.


Escolha ser feliz.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aonde quer que você esteja hoje, escute-me!

Aonde quer que você esteja hoje, escute-me!

Ficar sentado aí, lambendo suas feridas, somente deixará um gosto amargo em sua boca.

Suspiros, lágrimas e pensamentos de desistência são compreensíveis para o momento, mas indesculpáveis para o futuro.

Levante-se e siga adiante!

E se você estiver procurando uma garantia absoluta contra fracassos, eu lamento, não vai encontrá-la.
Daniel C. Luz

O melhor dia para agir é hoje.

O melhor dia para agir é hoje.

Você pode fazer uma ligação de vendas HOJE.

Você pode começar a trabalhar naquele projeto importante HOJE.

Você pode começar ajuntar os cacos e começar uma vida nova HOJE.

A questão não é sobre HOJE ser o primeiro dia do resto de sua vida; a verdadeira questão é que HOJE pode ser o ultimo dia de sua vida.

As pessoas deixam de agir porque confundem a palavra difícil com a palavra impossível.

Não é impossível para você mudar de ocupação agora; é apenas difícil.

Não é impossível você mudar para outra cidade agora; é apenas difícil.

Ser difícil é o que dá valor a um objetivo.

Tudo que vale a pena conquistar é difícil. Se você esperar que tudo se acerte para depois agir, estará usando uma desculpa perfeitamente segura para o fracasso.

 Então aja!

 Daniel C. Luz

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Entrevista com: Timothy Gallwey

Consultor de empresas como Apple e Coca-Cola, ele afirma que as pessoas não sabem usar suas próprias habilidades e diz porque temos de aprender como as crianças 
 João Loes

Em 1972, o americano Timothy Gallwey, hoje com 73 anos, plantou a semente de uma prática até então quase desconhecida: o coaching. Com o livro “The inner game of tennis” (“O jogo interno do tênis”), publicado naquele ano, ele apresentou uma adaptação para o mundo corporativo do que aprendera nas quadras, como técnico do esporte, ao desenvolver uma forma inovadora de ensinar. Em menos de doze meses o livro vendeu mais de um milhão de cópias só nos Estados Unidos. Todos queriam testar o método de Gallwey, que, basicamente, propõe que todos nós já possuímos boa parte das habilidades que desejamos ter, só precisamos de alguém que nos ajude a fazê-las aflorar. E o coach, ou técnico, é essa pessoa. Com a fama adquirida, o coach, formado em Letras na Universidade Harvard, criou um filão e hoje tem como clientes empresas como Apple e Coca-Cola. Lançou uma série de livros nos quais aplica o conceito para outros esportes, como golfe e ski, e também ao stress, grande mal moderno. Hoje, Gallwey roda o mundo dando palestras e esteve no Brasil pela primeira vez na última semana. De sua casa em Malibu, Los Angeles, ele falou à ISTOÉ e revelou sua última aposta, o coach eletrônico. ”É um software que, com perguntas, estimula a reflexão sobre as qualidades e os defeitos de cada um”, diz. “Quero ajudar os usuários a clarearem suas idéias.”

  ISTOÉ – Quais são os problemas mais comuns das pessoas que decidem recorrer a um coach? Timothy Gallwey – Os clientes que recebo são, em sua maioria, gente de nível gerencial. Eles acham que estão trabalhando demais e aprendendo de menos. Eles executam um volume de tarefas absurdo, mas aprendem pouco com o que fazem. E isso é um problema, principalmente a longo prazo. Se outras equipes aprendem enquanto executam e você só executa, você ficará para trás. Quem me procura costuma estar em busca de algum mecanismo que viabilize o aprendizado durante a execução de uma tarefa banal, diária. Momentos de grande questionamento e dúvida sobre as próprias habilidades também costumam servir de gatilho para a busca de um coach. De maneira geral são pessoas muito estressadas e assustadas que buscam ajuda. E o coaching vai ajudar essas pessoas a usarem as habilidades que elas já tem, mas que estão dormentes. Há quem procure o profissional também apenas para dar mais sentido à própria vida.

  ISTOÉ – Falando assim, parece ser uma solução relativamente simples para quase tudo. 
Gallwey – Somos nós que criamos boa parte dos nossos problemas. Não é fácil resolvê-los, mas também não é impossível. Nossa cultura tende a focar nos desafios externos, como a competição do mercado, por exemplo. Com o coaching tratamos especificamente dos problemas que a gente cria, que são os maiores e que, muitas vezes, ficam ignorados. Felizmente, hoje cuidar desses problemas não é tão complicado como já foi. Durante algum tempo quem tinha coach ou precisava de um coach era visto como alguém com problemas psicológicos. Poucos gostavam de ser vistos com um coach. Isso mudou. A procura por coaches aumentou e hoje são muitos os executivos que têm o seu. Não é como a terapia, mas tem alguns efeitos parecidos com os da terapia.

  ISTOÉ – Como distinguir o profissional sério de um picareta?
Gallwey – Checar se ele integra a Federação Internacional de Coaches é uma opção, embora existam muitos coaches bons por aí que não sejam federados. Verificar as credenciais dele – onde estudou, que empresas ou pessoas já atendeu e quais cursos de especialização fez, também é um bom caminho. Por fim – e esse, a meu ver, é o recurso mais valioso dos contratantes – é marcar uma ou duas sessões de coaching para avaliação. Se o cliente se sentir confortável nas sessões teste, ele pode contratá-lo com segurança. Duas sessões costumam ser suficientes para o cliente ver se o coach é bom.

  ISTOÉ – O coaching muda de cultura para cultura? O sr. já atendeu algum brasileiro?
 Gallwey – Eu nunca fui coach de um brasileiro. O mais perto que cheguei foi a Argentina. E foi só para um seminário de dois dias em 2010 com pouco mais de 100 pessoas. Ainda existem muitas diferenças entre os vários mercados de coaching. Cada um usa seus métodos, mas não sei se dá para associar a escolha dos métodos com lugares. Eu, por exemplo, uso o método indireto de ensino. Nele tento tirar o melhor do aluno sem dar respostas a suas perguntas ou instruções diretas do tipo faça isso ou aquilo. Eu tento guiar o aluno até que ele encontre a resposta. Outras escolas são mais diretas, com coaches que dão respostas. O método indireto faz a pessoa se virar um pouco mais. E a pessoa se beneficia mais de suas potencialidades dessa maneira. Ela busca recursos em si mesma para chegar às respostas. É menos interferência.


ISTOÉ – Mas o sr. não viu nada de diferente nos latinos, por exemplo, se comparado aos europeus?
 Gallwey – Acho que dá pra dizer que, pelo menos na Argentina, a inteligência emocional é bastante evoluída. Principalmente se comparada ao que se tem hoje nos Estados Unidos e na Europa. O problema é que, muitas vezes, a integração entre emoção e razão não está bem estabelecida. Então o sujeito consegue ser muito emocional ou muito racional diante do desafio. Fazer uma mistura equilibrada dos dois ainda é um desafio. E o coach pode ajudar nisso.


ISTOÉ – Como desenvolveu a teoria do jogo interno?
 Gallwey – Sempre fui professor. Em 1971 resolvi parar um pouco para um período sabático. Nesse tempo resolvi dar aulas de tênis, um esporte que sempre joguei. Dando as aulas, percebi que, como professor, muitas vezes estava atrapalhando o aluno no seu processo de aprendizado. Percebi que dava muitas instruções e que essas instruções se acumulavam na cabeça dos alunos a ponto de eles não saberem mais como estavam jogando. Os grandes atletas não pensam que vão acertar a bola, eles simplesmente acertam. A mente deles está em silêncio nesse momento. Eles não pensam nos aspectos técnicos da coisa. Isso me fez pensar em uma forma de ensinar os alunos a jogar tênis sem que eu precisasse ensinar tênis a eles.

  ISTOÉ – Que resultados obteve?
Gallwey – Resultados espetaculares. Ao deixá-los em paz e dar apenas diretrizes, e não instruções, os alunos começaram a aprender. E aprendiam cada vez mais rápido. Batizei o desafio que esses alunos conseguiram vencer de jogo interno – um jogo em que o medo de perder, a dúvida, a falta de concentração e o estresse são os maiores oponentes. Vi milagres nas quadras com o novo método. São princípios básicos e adaptáveis a muitas situações. Escrevi livros sobre o jogo interno de outros esportes, também do trabalho e do estresse sempre usando esse mesmo sistema.


ISTOÉ – Por que essa nova forma de ensinar e aprender surgiu nos esportes?
 Gallwey – No mundo dos esportes você tem feedback instantâneo da sua performance. Por exemplo, no tênis, quando comecei a aplicar o método perguntava ao aluno se ele sabia a altura de sua raquete na hora do swing. A maioria não sabia responder. Precisávamos desenvolver a percepção que o atleta tinha do jogo. Quanto mais atento o jogador, maiores as chances do jogo dele melhorar, muitas vezes sem ele sequer pensar que precisa mudar isso ou aquilo. Com o tempo chamei isso de ou autoafinação. Você treina o atleta para prestar atenção em si mesmo. Com o tempo ele volta a aprender como uma criança, sempre muito atenta ao que acontece com ela e no espaço que ela ocupa. O atleta então passa a aprender muito mais rápido. Essa agilidade é mais fácil de encontrar no mundo do esporte. Meu método se baseia na ideia de que é a partir do aumento da percepção que temos de nós mesmos que conseguimos nos melhorar. E isso vale para todos os ambientes.


ISTOÉ – Quais são os fatores que impedem o sucesso? 
 Gallwey – Quando fazemos uma coisa errada entramos em um estado de questionamento das nossas habilidades. Por exemplo, é comum ouvir de quem erra que “tudo está dando errado” naquele dia. Isso vira uma profecia autorrealizável. Tudo vai dar errado nesse dia se o sujeito pensar dessa maneira. Questionar as próprias habilidades é o jeito mais eficiente de se sabotar. Outra coisa que frequentemente fazemos quando erramos é nos dar instruções baseadas no que julgamos estar errado. Em pouco tempo temos cinco, seis ou sete diferentes instruções acumuladas e já não sabemos mais o que estamos fazendo. É o que eu chamo de acúmulo de vozes internas, que ficam altas demais e em pouco tempo eliminam qualquer chance de bom desempenho. Começar uma atividade com um “eu não consigo fazer isso” também é fatal.


ISTOÉ – Então qualquer um pode fazer qualquer coisa contanto que administre esses problemas?    Gallwey – Não necessariamente. Há coisas para as quais você tem potencial. Para essas você consegue se desenvolver. Há coisas, porém, para as quais você não tem vocação. O segredo é descobrir para quais você tem vocação e entrar em um esquema de aprendizado parecido com o de uma criança. As crianças não julgam seus erros. Se elas caem, por exemplo, elas reconhecem o tropeço, entendem o que deu errado, levantam e seguem adiante. Elas não duvidam de si mesmas e assim criam um ambiente ideal de aprendizado. Mas, é claro, a criança sempre teve o potencial, a vocação para a andar. Isso já estava lá. Ela só não atrapalhou o desenvolvimento desse potencial. E é isso que a gente quer para a gente.


ISTOÉ – O estresse é o grande mal moderno. Como é que a sua técnica ajuda a lidar com esse problema?
 Gallwey – Há três ferramentas do coaching que eu criei a partir da filosofia do jogo interno que ajudam a lidar com o estresse. A primeira é aumentar a percepção que temos de nós mesmos sem nos julgar. Com esse despreendimento reduziremos em muito nosso estresse sem comprometer o olhar cuidadoso que temos de ter com nós mesmos. A segunda é ter muito bem estabelecidos os objetivos que pretendemos alcançar. Isso reduz em muito a ansiedade e, por tabela, o estresse. Saber o que você quer evita que você tente fazer seis coisas diferentes ao mesmo tempo, coisas estas que você, evidentemente, não conseguirá concluir. Por fim, a terceira ferramenta é desenvolver a autoconfiança. Acreditar no próprio potencial ou correr atrás do prejuízo se essa autoconfiança não existir também reduz o estresse.

Fonte:  Site ISTOÉ Independente - Brasil

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PARA COACHES E COACHEES

AUTOMOTIVAÇÃO é se manter programado para buscar de maneira continuada aquilo que acredita, deseja e faz parte de seu ideal.

Ser automotivado é amanhecer tendo a certeza que irá fazer algo novo, fazer o comum se tornar diferente.

Ser automotivado é ir além. É não precisar viver sendo empurrado e incentivado.

Motivar é mover. Automotivar é avançar. Onde você se encontra? Movendo coisas ou avançando em busca de seus objetivos?

Ser um vencedor e atingir seus objetivos não deve se limitar a realmente concretizar, mas principalmente ACREDITAR QUE É CAPAZ e dar 100% de si.

O maior aprendizado que possamos ter durante nossa existência é aprender a crescer sempre e jamais desistir.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os 10 Mandamentos do Comunicador


Se você quer tornar-se um comunicador melhor, o texto a seguir  é muito importante para você. Ele apresenta sugestões para ajudá-lo a identificar e evocar as suas melhores qualidades, mostrando que você é a mensagem: o composto pessoal que envolve as palavras, a face, os olhos, a atitude, o timing, as pausas. Essas coisas juntas formam um composto que é você. Você se torna a mensagem. As pessoas não podem distinguir entre as palavras e quem as pronuncia. Tudo está mesclado. Portanto, você tem que reconhecer que você é uma mensagem ambulante.
Seja falando com uma só pessoa ou um grupo grande de pessoas,  aqui vão 10 dicas ou mandamentos essenciais a um bom comunicador.

1º) Seja simpático, agradável e cativante. Se você fosse dominar apenas um elemento da comunicação pessoal seria esse. Se sua audiência gosta de você, ela perdoará qualquer coisa que fizer errado. Então, se for simpático,  você já começa com o pé direito.

2º) Comunique com energia. A energia de um bom comunicador é percebida como força vital, vitalidade, entusiasmo. Isto é fundamental. Se você não tem energia,  não terá platéia. Você pode gerar energia através do seu tom de voz, seus gestos, seu olhar, dos seus movimentos e da sua presença.
Uma dica para elevar o nível de energia: “Lembre de um momento em que você esteve se comunicando muito bem porque acreditava no que estava dizendo. Lembre-se como se sentiu. Utilize esse poder e você se comunicará bem”.

3º) Aprenda a pintar imagens com palavras em vez de apenas usar palavras. Se você for falar sobre um derramamento petróleo de mais de 100.000 litros, pode dizer que houve um derramamento de um Maracanã cheio de petróleo. Use metáforas e analogias que ajudem o ouvinte a criar uma imagem do que está sendo dito.

4º) Esteja preparado. Não é necessário ser a maior autoridade do mundo sobre determinado assunto, mas, seus ouvintes, precisam sentir que você sabe mais sobre o tema do que eles. Eles têm que sentir que você fez o trabalho de casa, e que traz, algo um pouco diferente do que eles já sabem. Se os seus ouvintes sentem que você investiu tempo e reflexão no seu discurso, as chances são maiores de o avaliarem como um bom orador.

5º) Esteja confortável e assim torne os outros confortáveis. O conforto e a descontração do orador passam para a platéia. Então, quando você levantar, aparente que está confortável. Leve o seu trabalho a sério, mas não se leve tão a sério. Mantenha o bom humor. Converse com a sua audiência e a descontraia e, assim, você também ficará confortável.

6º) Seja comprometido. Você precisa deixar a audiência perceber que, realmente, leva a sério aquilo que está falando. Eles não precisam acreditar no que você está dizendo. Eles têm que acreditar que você acredita no que está dizendo e, se esse for o caso, você os tocará. Pessoas comuns tornam-se oradores extraordinários quando se tornam acesas pelo comprometimento. Se a audiência sente que o orador não é sincero, ela não vai se importar com o que está sendo dito e você vai perdê-la. Você deve fazer o que fala e falar o que faz. E tudo isso com convicção e energia.

7º) Seja interessante. Oradores entediantes não deveriam ter  permissão de falar. A vida é emocionante e interessante e, eles não deveriam ter permissão de tirar a alegria da vida da gente. Ser comprometido ajuda. Aumentar o nível de energia e contar histórias ajuda muito. Uma boa dica é você fazer pelo menos 30% de suas leituras em um campo fora do seu. Isso vai lhe dar uma base e torná-lo mais interessante. Se não tem nada a dizer, fique quieto. Se tem, fale bem.

8º) Utilize sua voz como um instrumento. Abra a boca para falar. Fale para fora. Pronuncie bem cada palavra, principalmente, os seus finais. Afirme a sílaba tônica das palavras. Varie o seu tom de voz. Fale alto, fale baixo, fale devagar, às vezes depressa. Faça pausas. Fale com ressonância, projetando a voz. Fale com congruência passando o sentimento daquilo que você está falando.

9º) Fale com propósito. A audiência precisa saber desde o início, o seu propósito e sobre o que você vai falar. Isso contribui para facilitar a compreensão e manter o interesse. O seu discurso deve ter um início, um meio e um final. Você pode começar enunciando o tema a ser abordado. Em seguida, faça uma explanação do assunto e termine resumindo tudo o que foi dito. Assim, a audiência reterá os pontos-chave do seu discurso. Se quiser, pode terminar com uma frase impactante que sintetize a essência do seu discurso.

10º) Esteja presente. Reconheça-se falando. Sinta seu corpo e seus pés no chão. Ouça o que você fala. Observe sua postura e seus gestos. Esteja junto das suas emoções e das suas palavras. Mantenha o contato ocular com a platéia e perceba isto. Veja a platéia e se veja. Abra o olhar. Olhe somente em olhos. Reconheça-se como sujeito da sua fala. Esteja amorosamente presente, observando com os olhos do coração, na paz e na neutralidade.

NECESSIDADES HUMANAS ESSENCIAIS


A grande motivação do ser humano é a busca do prazer e a fuga da dor e do sofrimento. Nós fazemos qualquer coisa para evitar dor e obter prazer.
 Além disso, nós, seres humanos, temos algumas necessidades básicas e essenciais. Anthony Robbins, coach, comunicador e escritor americano, identifica seis necessidades humanas essenciais: 
1ª. - Necessidade de certeza e conforto
2ª. - Necessidade de incerteza e variedade
3ª. - Necessidade de amor e conexão
4ª. - Necessidade de significância e importância
5ª. - Necessidade de crescimento
6ª. - Necessidade de contribuição

As quatro primeiras são fundamentais e a realização das duas últimas só é possível após a satisfação das primeiras.
 Tudo que nós, seres humanos, fazemos, de alguma maneira, o fazemos procurando satisfazer uma ou mais dessas seis necessidades essenciais. Elas são os nossos meta-objetivos, isto é, os objetivos dos objetivos.
 Cada um de nós tem sua própria maneira de satisfazer a essas necessidades. Podemos denominar as maneiras de realização das necessidades de veículos. Alguns veículos são construtivos, alguns neutros e, outros, destrutivos. Por exemplo, a doença pode ser usada como veículo para obter amor e conexão e isso pode dificultar a cura devido a esse ganho secundário da doença. O dinheiro, freqüentemente, é utilizado como veículo para satisfazer a necessidade de significância. Álcool e drogas, inúmeras vezes, são veículos destrutivos para tentar satisfazer a necessidade de variedade e incerteza.
 Uma coisa importante para lembrar é que escolhemos nossos veículos e não eles que nos escolhem. A verdadeira realização e felicidade humana depende muito da satisfação dessas seis necessidades essenciais.

Certeza e conforto
A necessidade de certeza e conforto está relacionada à habilidade de evitar a dor e obter prazer, levando à segurança e à sobrevivência. 
 Potenciais veículos para satisfazer essa necessidade essencial são: comida, controle, consistência, identidade, fé.

Incerteza e variedade
O ser humano tem necessidade de certo grau de surpresa, variedade, desafio, diferença e novidade na vida. Sem isso, a vida fica sem graça, sem tempero e sem motivação. Quando encaramos a incerteza e o desconhecido expandimos nossa vida. 
Potenciais veículos usados para satisfazer essa necessidade são: enfrentar desafios, novos relacionamentos, novos empregos, viagens, aventuras, estudar algo novo, mudanças, uso de álcool e drogas etc.


Significância
A necessidade de ser importante, de ser reconhecido, original, diferente. 
Os veículos para satisfazer essa necessidade são muito variados. O dinheiro, o poder e a fama são maneiras claras de buscar significância em nossa sociedade. Mas também ter o maior problema, ser o mais humilde pode dar significância. Ter um filho é uma boa maneira de obter significância, pois os filhos, pelo menos na infância, valorizam os pais.

Conexão e Amor
Tudo o que nós queremos na vida é amor. Essa é uma necessidade básica do ser humano. Uma criança que não receba um mínimo de amor não sobrevive. (Experiência do rei da Prússia que proibiu as enfermeiras de darem afeto a crianças e nenhuma sobreviveu).
 São vários os veículos para a satisfação dessa necessidade. Eles vão desde o uso da doença para ganhar conexão e atenção amorosa, o que dificulta a recuperação e cura devida a esse ganho secundário, até o amor incondicional dos pais para os filhos.

Crescimento
Todos nós temos a necessidade de crescer na vida, aprender, mudar, expandir e melhorar.

Contribuição
É a necessidade de dar, ajudar, servir e fazer uma diferença na vida dos outros.
Quando ajudamos os outros a se realizarem, nós nos realizamos.
Uma boa fórmula de felicidade é sempre dar aos outros o que queremos receber. 
Precisamos escolher a maneira mais harmoniosa de satisfazer as nossas necessidades essenciais. Podemos satisfazer qualquer uma ou todas essas seis necessidades, mudando nossa PERCEPÇÃO (crença ou apreciação) ou por algum PROCEDIMENTO (veículo ou maneira). Então, o segredo para satisfazer nossas necessidades é mudar nossas percepções ou nossas ações.

As 06 Necessidades Humanas Essenciais

Certeza / Conforto
 
Incerteza / Variedade
Habilidade de evitar dor e obter prazer.
<< PARADOXO >>
Surpresas, Diversidade, Desafios
Significância
 
Conexão / Amor
Sensação de ser importante, diferente
<< PARADOXO >>
Intimidade, sentimento de pertencer
Crescimento Contribuição